domingo, 25 de abril de 2010


olá sou o Francisco e quero vos mostrar uma história minha, espero que gostem!!

Um dia estava eu a passear, quando encontrei um lindo pardal caído mesmo á minha frente no chão, agarrei nele e levei-o para minha casa. Tratei dele, tinha uma asa partida e enrolei a asa dele com ligaduras, já que a minha mãe tem a profissão de enfermeira, ela ensinou-me a tratar de pássaros, porque um dia a minha mãe viu na televisão uma reportagem sobre caçadores e achou mal eles andarem a matar aves e disse-me que quando visse algum passarinho no chão e se estivesse vivo tinha que o trazer para casa, e foi por isso que ela me ensinou a cuidar de pássaros. Oh! Que tolice, esqueci-me de me apresentar, o meu nome é Abílio, tenho doze anos e quando ser grande quero ser enfermeiro, como a minha mãe, pois gosto muito de ajudar.
Voltando aonde íamos, eu meti o passarinho numa cesta pequena e fui-lhe buscar comida á cozinha. Voltei com uns bocados de pão e dei ao passarinho, ele devorou tudo nem deixou uma única migalha, que guloso! Então decidi dar um nome ao passarinho, pensei, pensei e finalmente decidi dar-lhe o nome de arco-íris, porque as suas penas de muitas cores fazem-me lembrar o arco-íris. Fui dormir e no dia seguinte ao acordar, estava ao pé de mim o arco-íris que estava a cantarolar uma doce melodia, linda como os raios de sol num dia de Verão, fiz-lhe uma festa, era a melhor música que ouvira desde que nasci, ficavam de boca aberta se a ouvissem, a sério, não estou a brincar, a música que o arco-íris cantou é melhor até do que as músicas de Bhetoven ou de Mozart. Então o arco-íris fez uma pirueta e depois começou a brilhar e a seguir cantarolou a mesma música, saindo lá para fora, foi então que o vi, estava junto da fonte que está no meio da praça. Quase toda a aldeia estava lá, então vesti-me e fui ter à fonte e vi o arco-íris a cantar e percebi que aquela gente estava ali porque também ouviram aquela maravilhosa música, ficaram tão fascinados que decidiram chamar àquela fonte, “O canto do arco-íris”, porque nesse momento apareceu um arco-íris. E então o arco-íris vem todos os dias á fonte desejar os bons dias a toda a gente.
Mas um dia, o arco-íris não veio, pensei que fosse por causa do tempo que esta lá fora, pois está a trovejar e a chover. Quando parou de chover, fui lá fora ao pé da fonte e encontrei o arco-íris caído no chão, peguei nele e vi que ele estava morto, caiu-me uma gota de água nos olhos que caiu na boca do arco-íris. De repente por maior espanto possível o arco-íris começou a respirar e levantou-se da minha mão a voar fazendo um arco-íris atrás dele, e depois bateu as asas como se me quisesse agradecer. Voou até mim e deu-me um beliscãozito. Então eu fui para casa percebendo que a minha mãe tinha razão quanto às aves, não se devem matar as aves pois elas também são seres vivos.
Na manhã seguinte eu acordei com um sorriso na cara, fui á fonte lavar a cara e vi o arco-íris, sempre lindo como os mimos de uma mãe. Sorri e meti as mãos dentro da fonte e levei a água transparente da fonte á minha cara, foi nesse momento que o sol sorriu para mim e as nuvens dançavam no céu, e o arco-íris cantou a sua doce música, de repente começou a chover, o sol esforçou-se para brilhar ainda mais que toda a luz do mundo, e nesse momento fez-se um arco-íris muito vistoso. O arco-íris voou na direcção dele e desapareceu entre as cores dele. Passado algum tempo ele voltou e trouxe mais um amigo, não dois, não três, não, vieram uma carrada de pássaros e todos foram ter às casas da aldeia, e então todos vieram para fora das suas casas, para apreciar a chuva e ouvir os cantos dos pássaros, do sol, das nuvens, da natureza e daquele milagre, porque agora toda a gente podia apreciar aquela música linda como a lua ou um sorriso de alegria todos os dias. Então um pássaro enorme veio ter comigo e começou a falar:
- Eu sou o pai do pardal que salvaste, não sei como te devo agradecer, devo-te qualquer coisa, venho já.
Sem eu lhe responder ele foi-se embora desaparecendo no arco-íris. Olhei para cima e lá estava ele, o arco-íris, às voltas na fonte, voando debaixo dos pingos de água que caiam do céu. Estava eu a olhar para ele quando sai do arco-íris outro pássaro, vi que era o pai do arco-íris e trazia um pote, e quando ele se aproximou vi que era que ele trazia dentro do pote.
- Esta é a tua recompensa!
E voou para o arco-íris deixando o pote de ouro mesmo á minha frente e eu disse para ele:
- Obrigado!
E então pensei para mim próprio e vi que me tinha tornado um herói!
E o pote de ouro fez-me lembrar aquele ditado
“Á sempre um pote de ouro no fim do arco-íris”

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